domingo, 6 de maio de 2007

Lima - chegada

Saímos do Rio de Janeiro, com destino a Lima, num vôo noturno da Gol, no dia 07/04/2007. Como chegamos de madrugada em Lima, tivemos que reservar hotel com antecedência. A idéia era ficar no centro de Lima e, na volta da viagem, ficar em Barranco ou Miraflores.


Fizemos reserva em um hotel indicado pelo nosso guia: Hotel España(http://www.hotelespanaperu.com). Diária a S/40, casal, sem café da manhã. Contratamos também, pelo próprio hotel, um taxista para nos buscar no aeroporto (U$ 10).


O hotel era horrível! Eu sou alérgica e o quarto tinha cheiro de coisa fechada e velha. A água do chuveiro não tinha pressão e caía encostada na parede. Além disso, o quarto ficava em frente a uma área onde os gringos, mal educados, conversavam a noite toda. Por tudo isso, mal conseguimos dormir.


O principal atrativo do centro de Lima é a Plaza de Armas. Ali estão a Catedral e o Palácio do Governo. Era um domingo de Páscoa,08/04/07, e a praça estava cheia de policiais. Uma missa estava sendo realizada na Catedral com a presença de Allan García, Presidente do Peru.
Nota: O Palácio do Governo está exatamente onde era a casa de Pizarro e, na Catedral, dizem que estão os restos mortais do conquistador espanhol. Pizarro e um pequeno bando que o acompanhava foram os responsáveis por matar milhares de guerreiros incas e capturar seu líder, Atahualpa. A invasão espanhola teve início em 1532 e Lima foi fundada em 1535.


Da Plaza de Armas saem passeios, a todo minuto, para a Cruz de San Cristoban (S/. 5 por pessoa). Desta cruz, uma espécie de mirante, se vê grande parte da cidade e do Rio Rímac.



Outro lugar interessante, também no centro, é o Museu da Inquisição, ao lado do Congresso. Lá se pode ter uma idéia de como as pessoas que não se convertiam ao catolicismo eram torturadas e julgadas. A entrada é gratuita e a visita é guiada. Ainda neste mesmo dia visitamos a Praça San Martin.



Difícil foi escolher um lugar para comer. Perto da Praça de Armas só se vê imensos restaurantes que vendem frango assado e batata frita. Aliás, quase tudo o que se come no Peru vem acompanhado de batata frita. Decidimos conhecer o Bairro Chino, pertinho do centro, e comer numa Chifa (restaurante chinês). A entrada do bairro tem um portal chinês, fácil de achar. Optamos por uma Chifa chamada "San Joy Lao". Escolhemos rolinho primavera (6 unidades), talharim com pollo (tipo um yakisoba) e Coca-cola de 1 1/2 litro. Tudo isso a S/27. Lá eles não cobram 10%, mas deixamos uma propina (gorjeta).



É muito fácil andar no centro de Lima. Nos hotéis costuma ter mapa e, se não tiver, você pode procurar um policial de turismo. Eles ficam espalhados pelo centro da cidade, são muito atenciosos e possuem um número de telefone para qualquer dúvida que vc tiver, inclusive se um taxista está te cobrando caro pra ir de um lugar para outro.


Muito bacana no centro da cidade são as fachadas das casas. Quase todas possuem uma espécie de varanda feita em madeira trabalhada.



O trânsito em Lima (e no resto do país) é caótico. Todos os táxis e ônibus são muito velhos, batidos e, além disso, os peruanos buzinam o tempo todo e pra tudo. Um inferno!



E se você quer comprar uma camisa de seleção do Peru, a dica é a Avenida Albancay. Ali existem muitas lojas de produto esportivo e uma camisa oficial custa uns S/70.

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